Lá vai ele, sozinho ao longe
No arrebol como a procurar
Vida além daqueles montes
Onde a canoa assim o levar
Segue sem norte ou direção
Matuto...se põe a sonhar
Aos céus roga uma oração
Estrelas passa a contemplar
Vida insossa que deixou aqui
Através do rio vai dissipando
Sonhos outros tomou pra si
Estes que agora está buscando
Lá vai o canoeiro sem rumo
Adentrando a turva imensidão
Leva na barca só um resumo
Vida,desencanto e sua solidão
Na ânsia de decifrar a si mesmo
Nas águas brota fria indagação
Conseguirá o canoeiro a esmo
Vivenciar sua dourada ilusão?
- Autor: Lilian Fátima ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2020 16:16
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: JAIR SAYD FERREIRA
Comentários6
Lindo e lírico
Nos faz sentir saudades e nos ajuda refletir na solidão, que sentimos mesmo cercados
Fico feliz com sua presença e apreciação. Abraços
Lindos versos, a inspiração estava à toda, não é?
Meu abraço.
Sim, estava inspirada e muito. Grata pela apreciação. Meu abraço
Linda poesia!
Fui um canoeiro isolado no remanso durante o degustar da leitura...
Abraço
Muito me apraz sua visita e comentário. Um grande abraço
Poesia muito bonita, profundamente reflexiva. Parabéns.
Muito obrigada pela atenção e apreciação. Abraços
Lindo poema, Lilian Fátima!
Grata pela atenção e carinho. Abraços
Bom dia poeta.
Belissimo este poema. Belissimo!
1 ab
Muitíssimo, grata,nobre poeta. Abraços
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.