Nunca me vi
Talvez seja esse o enigma
Para viver uma digna existência
E expiar uma má experiência
Procurando-me espelho a espelho
Inspirado por tanto desejo
De decifrar-me todo, por inteiro
Meu temor ainda é perene, não é fugidio
A rebeldia me faz um ser arredio
Ainda careço de um lumiar
De um candeeiro no meu altar
Meu destino é me procurar
É me resgatar, libertar
Libertar-me da escuridão
Tocar meu próprio coração
Repercutir uma canção
Compreender o perdão
Compreender o perdão
Até me encontrar
Repercutir uma canção
Tocar meu próprio coração
Até me encontrar
E poder amar e mais amar...
Talvez seja esse o enigma
Nunca me vi
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2020 08:06
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 41
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini
Comentários8
"Nunca se ver" realmente parece ser o enigma para viver uma existência digna, Hébron. Quem é BOM (de coração, de talento etc) e nunca "se acha o bom", está sempre procurando melhorar. Já tem gente que não é nada, e "se acha". A humildade e a simplicidade foram os ensinamentos do Mestre Jesus, que nem todos que se dizem Cristãos, procuram imitar. Abraços
Obrigado, poeta, pela leitura e comentário.
Jesus é o caminho!
Abraço
Eis o enigma: quem de verdade sou?
Fantástica reflexão poética do Eu.
Parabéns, inspirado poeta!
Muito obrigado, amigo poeta!
Seu generoso comentário muito me alegra.
Abraço
Bom dia poeta. Pois é, este é o engima que permanece em todos nós e que com as batalhas da vida vamos decifrando.
1 ab
A razão do nosso viver é esse decifrar!
Abraço
Poema incrível! Parabéns, poeta!
Que generosidade o seu comentário!
Muito obrigado, caro poeta.
Abraço
Show
Parabéns amigo
O canto que encanta.
Abraço
Muito obrigado, meu amigo!
Grande abraço
Você é e pronto.
Você é um poeta singelo e humilde...
Mas Um Poeta!
Lucita, sempre generosa e gentil!
Obrigado
Abraço
Boa noite, poeta.
A sensação de sempre faltar algo na vida é que nos faz estar sempre à procura de nós mesmos.
Sempre um prazer passar em seu cantinho poético, meu abraço
Acredito que aqui temos a sensação de faltar algo em função de estarmos ainda em construção, nessa incessante evolução...
Adoro quando você floresce por aqui!
Abraço
Caro Hébron, seus textos são encantadores! Este leva-me a uma reflexão profunda sobre a árdua tarefa de decifrar a pessoinha que somos nós! Estou neste incansável trabalho! Mais uma vez, grata!
Francy, fico muitíssimo feliz com as considerações do seu comentário.
Para quem gosta de escrever, essa atenção sua torna-se uma realização!
Obrigado e grande abraço, poetisa
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