Oxum, minha menina,
minha deusa faceira.
Abre em mim tua cachoeira
e lava minha alma
de toda sujeira...
Oxum, minha rainha.
Deusa da água doce.
Molda-me como se eu fosse
uma das tuas pedrinhas.
Leva-me no teu leito.
Acolhe-me em teu peito.
Nina-me com o teu balançar...
Eu vou dormir sossegado,
pois sei que estarei amparado...
Oxum não me deixa naufragar.
27.10.2006
- Autor: A.J. Cardiais (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2020 07:52
- Comentário do autor sobre o poema: Oxum é o meu guia espiritual na Umbanda. E este poema é uma oração a esta divindade.
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 13
Comentários3
Caro poeta, que grata leitura me proporcionou.
Belíssima homenagem a essa divindade.
Convido-o a leitura de dois escritos meus, 'Guardião' e 'Trabalhador de nome qualquer', onde dedico à espiritualidade da Umbanda.
Abraço
Obrigado Hébron. Vou ler seus poemas. Abraço
A.J. que delicia deslizar nas águas de seus versos...Poema bem feito, harmonioso, bonito. Deu-me vontade de conhecer Oxum...
Obrigado Cecília. Hoje (sábado) é o dia consagrado a ela. Quem sabe ela apareça pra você, no sonho? rsrsrs Beijos
É uma falha minha não ter estudado os deuses trazidos pelos africanos. Se a pandemia durar (e eu), tratarei disso. Obrigada.
Gostei. Tem um toque bem singular e romântico.
Obrigado Lilian. Abraços
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