Entraste sem licença pedir
sorrateiramente me achaste.
Surpresa, nem te vi invadir
O escrinio do meu ser.
Eu sempre tão cautelosa nem vi
o vacilo cometido ao ceder.
Criei minha própria prisão,
nem lutei,acreditei na paixão
e tuas palavras candentes
romperam prudentes cadeados.
Emoções se libertaram no ato.
Como libélulas voaram para ti
meu igual,tão perto me senti.
Eu poderia,sofregamente,beber- te,
e na minha fonte converter-te.
Teus beijos a sede desalteraria
E, felizes,nossas almas se uniriam.
Maria Dorta 19.08.2020
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de agosto de 2020 01:17
- Comentário do autor sobre o poema: Exercício de desrazao.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 53
Comentários9
Viceral
Bravo
Grata, por ler e pelo incentivo., Carlos!
Vc é MT talentosa. Seus versos são espressados com tanta leveza. Falam ao meu ser...
Grata pelo seu incentivo.
As palavras livres que a princípio julgamos 'desrazão', ou loucura, são as asas da fantasia e da beleza poética...
Abraço, Maria Dorta
Grata,amigo. Tuas palavras são um norte para mim.
Quanta expressão, é de tirar o chapéu... Gratidão Maria Dorta por tamanha sensibilidade... Abraços!
Muita bondade tua. Grata pelas palavras.
Teu poetar é uma fonte de águas infindas.
Dócil poeta, tu sabes o quanto a admiro neste ofício em comum.
Abraços!
Quanta generosidade. Agradeço teu apoio.
Após concordar com os comentários feitos, deixo o meu:
Bravo, bravíssimo! Belo, belíssimo!
Grata,gratissima,amiga! Fico comovida.
Profundos, como sempre! Belos versos. Chapéu!
Feliz por teres gostado. Com tuas qualidades poéticas é uma honra!
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