Vivendo à sombra de mim
Olho o vulto do que sou
Nessas rimas de cetim
Onde a essência desbotou
Sei que já não fica bem
Ficar detrás da verdade
Se do certo sou refém
Isso leva - me à vontade
De meu coração abrir
Parar de tanto fingir
A porta abrir do meu eu
" Sine cera."...ser sincera
Voltar a ser o que eu era
Mas o medo me emudeceu
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de agosto de 2020 14:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 55
- Usuários favoritos deste poema: Marcos Valerio de Souza
Comentários10
Lindo "toda vida" esse soneto. Conteúdo perfeito e de elegância impar! Que continue encantando os amantes da boa poesia. Parabéns!
PS: fiquei tentado a ler na última linha "Mas o medo me emudeceu". São as rimas da vida...rsrs
Muito obrigada pela leitura e apreciação aos meus versos.
Obrigada, também, pela preciosa dica.
Pode ler de novo ,rsrs
Um abraço
Gostei, parece um auto-retrato de um coração "sine cera".
O fim abrupto é genial
Olá, boa tarde.
Muito obrigada por ter lido e comentado, tão gentilmente.
Um abraço
Boa noite, poeta;
Teu soneto, de tom autobiográfico, e de rimas ricas, traz cravado as marcas indeleveis do estlo da sonetista.
Ser sincero é sempre o melhor.
1 ab
Muito obrigada poeta, pelo incentivo tão importante para quem, como eu, deseja aprender a escrever poesia.
Sinceridade é sempre a melhor parte, ainda que haja alguma fantasia, não é?
A autora, e o "eu" poético, contrastando e encantando. Não se sabe onde um começa e o outro termina. Fantástico, Marina flor !!
Parabéns, a cada,dia melhor!!
Beijinhos
Primeiro me desculpe por só hoje ter atentado ao seu comentário.
Ainda em tempo, espero, muito obrigada pela leitura e comentário aos meus singelos versos.
Meu abraço!
Belíssimo. Com toda sinceridade
Abraços.
Muito obrigado pela consideração ao meu poema. Um abraço
Não é favor nenhum reconhecer a beleza de um poema que só tu sabes fazer,com suprema qualidade e diafanidade . Representa e fotografa,não o apenas sentido,mas o que de onivoro um poeta é: captador das emoções,suas ou de outros, e as transforma em versos et'ereos. Chapéu com aplausos.
Sua generosidade é grande, minha querida Vitória.
Grata, muito grata por apreciar meus versos e me incentivar a prosseguir no aprendizado.
Meu abraço!
Sempre primorosos, teus sonetos! Grande abraço,
Minha querida amiga,, muito me emociona seu comentário.
Meu abraço!
Belo soneto, Edla! Li várias vezes e não me canso.
Abraços,
Sempre generoso,, poeta Shimul, em seus comentários.
Gratidão, meu abraço!
Lindo, Edla!
Abraço
Lindo é o carinho com que me tratam.
Sou grata a Deus por ter encontrado pessoas tão amáveis que são e assim, o incentivo me faz continua.
Meu abraço!
Aos amigos que comentaram, muito obrigada, vou responder a cada um depois.
Agora quero dizer como foi e qual era o sentimento que eu tinha no meu coração, no momento da criação :
Eu havia entrado no site a convite de um amigo a quem tenho o maior respeito e admiração. Mas tive um contratempo e resolvi sair. Passados alguns meses, fiquei com tanta saudade que resolvi voltar. Influenciada por tantos autores que usam pseudônimo, resolvi usar também, e usei um que não por acaso, tem a ver com meu nome : Marina Flor.
Flor porque, modéstia à parte, sem que tenha pretensão de elogios, me sinto delicada como as pétalas de uma, jamais gosto de tratar mal as pessoas e, se o faço, não intencionalmente, fico muito mal;
Marina( de mar... MARINHO).
Mas me sentia mal, como se o fato de eu usar Marina Flor, eu deixasse de ser eu mesma, embora, assim, eu podia, quem sabe, me expor mais, postando textos na linha sensual (tipo Força motriz l
Enfim, eu eu queria voltar a ser "eu", antes de substituir Marina Flor por Edla Marinho, escrevi o "Sine cera", como introdução a esta nova etapa, afinal sou sempre sincera, salvo pouquíssimas vezes que, impulsiva falei algo que não pensava.
. Não foi fácil, tive que usar um segundo e-mail, e me senti meio que triste por ter dificuldade de voltar a ser Edla.
Sinceridade, empatia e educação é o lema!!
Sine cera, sincera!!!
Meu abraço a todos!!
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