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Edla Marinho

\" sine cera\"

Vivendo à sombra de mim
Olho o vulto do que sou
Nessas rimas de cetim
Onde a essência desbotou

Sei que já não fica bem
Ficar detrás da verdade
Se do certo sou refém
Isso leva - me à vontade

De meu coração abrir
Parar de tanto fingir
A porta abrir do meu eu

\" Sine cera.\"...ser sincera
Voltar a ser o que eu era
Mas o medo me emudeceu