Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Sempre a quis, vida
Até mesmo na boca do dia
Quando fui, sou engolida, digerida
Expelida na escuridão da noite, quase sem vida...
Gritei, confesso!
Quis ser ouvida, sou atrevida...
Bradei aos quatro cantos
Meus brados em versos
Sempre estive encolhida, porém, a vejo
Repleta de belezas infindas
O sol beija-me nas manhãs em acolhida
Aquece minha alma ferida
Pássaros cantam, gorjeiam para mim
Não há melodia igual
Alguém lá de cima me tem amor sem fim
Ainda que para muitos, não pareça normal
Amo-te, vida!
Hoje posso olhar o céu
Não através de meus míopes olhos
Olho-te com olhos sem véus
Por isso grafo meu amor por ti
Eternizando-o no papel...
-
Autor:
Ema Machado (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 17 de Agosto de 2020 18:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
- Usuário favorito deste poema: KeySch.
Offline)
Comentários2
Boa noite, poeta.
Simples e direto! Lindo!!!!
1 ab
Obrigada, poeta. Sempre gentis comentários. Grande abraço
Boa noite, Mari.
Um hino à vida, muito lindo.
Um abraço.
Obrigada, Marina. A vida anda precisando de hinos, não é?
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.