Qual dia a humana carne não sente medo ?
é o pecado original, uma sórdida vingança?
sofrendo o homem trevas, a luz não avança!
assiste tão calmo a morte às vezes cedo
Momentos de paz ,ou vida que finaliza!
homem observado no pátio como um bicho
um numeral fraco, costela sem capricho
Vive ainda, mas de perto a morte sinaliza!
Quando Deus, homem a sua imagem o ajustará ?
quanto de fé ao homem, a perfeição o santificará?
qual vida fértil e purificada humana se mostrará ?
Quando pois, saberá, o que é não sofrer ?
decerto nenhum homem consegue entender
todos mistérios da vida, antes de morrer
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de agosto de 2020 21:38
- Comentário do autor sobre o poema: Uma pequena homenagem a Augusto dos Anjos, identificado como o mais importante poeta do pré-modernismo, embora revele em sua poesia, raízes do simbolismo, retratando o gosto pela morte, a angústia e o uso de metáforas.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 28
Comentários6
Menino, que beleza! Augusto dos Anjos está em festa lá em cima. Parabéns!
Obrigado nobre poetisa por comentar
Abraços.
Primoroso!
Riquíssimo!
Inspiradíssimo!
De um grande poeta, para um grande poeta, em bela homenagem!
Parabéns, meu amigo!
Não sou digno de engraxar seus sapatos!
Nobre amigo é enorme poeta!
Obrigado pelo comentario
Abraço
Meu caro colega, caminhamos juntos com os desafios e o gosto pelas palavras, pela escrita, pela poesia...
Grande abraço
Muito bonito e bem feito o seu poema, Corassis. Fiquei grata, Augusto dos Anjos foi dos meus poetas mais queridos, na juventude.
Bem ao estilo mesmo.
Gostei de sua homenagem.
Boa noite, meu abraço.
Bela homenagem!
Precisa a sua construção e o tema de grande reflexão.
Parabéns!
Bela homenagem!
Precisa a sua construção e o tema de grande reflexão.
Parabéns!
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