A MENINA DO RANCHO
Recluso avisto ao longe a cordilheira,
E as serras azuladas no horizonte...
A paisagem é deveras deslumbrante...
Então divago de minha trincheira...
Há quanto tempo a cena é companheira
Do trovador - eterno figurante
Da vida - e que pranteia neste instante,
Ao recordar-se da moça rancheira?
Onde andará a menina singular,
Cujo perfume inda bafeja no ar,
Que pelo vate fora tão amada?
Por certo na lembrança e coração
Do bardo que agasalha em sua solidão,
Toda a saudada da serra azulada...
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2020 00:23
- Comentário do autor sobre o poema: Um momento de paixão que passou como um raio...
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
Comentários3
Por certo na lembrança, no coração, retidas retinas, e em todos os sentidos enquanto houver as montanhas azuladas como testemunhas... Ah, lembrança...
Bom dia mestre. É por ai mesmo.
Tempos bons ficam na lembrança para sempe.
1 ab
Bom dia, poeta. Saudades e lembranças. Inspiração constante dos poetas. Lindo soneto.
Obrigado pota.
1 ab
Muito bonito, Nelson. Abraço.
Bom dia Cecilia.
Sempre bom te ver por aqui com a gentileza de sempre.
Obrigado.
1 bj
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