Eu sei...
como eu sei, não sei!
Mas te vi num passado que não vivi
Nas auroras a que sobrevivi
Nas tardes lânguidas a beira mar
Nas noites frias , sem luar
Nas insones madrugadas
De lágrimas encharcadas
E nos pingos da chuva na vidraça
Desenho teu vulto na praça
Eu te vi numa estranha saudade
Que me rouba a sanidade, eu te vi
Como se sempre estiveras aqui...
Eu sei...
Como eu sei, não sei!
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de agosto de 2020 12:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 56
Comentários7
Boa tarde meiga poeta.
Lindos são teus versos. Tema palpitante que envolve muita filosofia e ciência da existência da humanindade. Deveras sentir saudades do que não se lembra, de lugar que não se conhece e de apego a pessoas que se vê em um simples momento são fatos cotidianos que nem todo mundo se aventura em lidar....
1 ab
Pois é, amigo poeta, são coisas um pouco misteriosas... obrigada pela leitura e a gentileza no comentário. Um abraço.
É, as vezes também tenho essa mesma sensação... Belo demais. Abç
Acho que acontece com muita gente. Obrigada por comentar. Um abraço
Belo poema poetisa, me fez lembrar de "Sócrates" "Só sei que nada sei"!
Abraços!
Obrigada, poeta, que bom que gostou. Um abraço
"Memorias estranhas" e tão bem externada, neste lindo poema.
Boa noite poeta.
Boa noite, poeta , obrigada pela leitura. Que bom que gostou.
..."Eu sei...
como eu sei, não sei!"...
Parabéns Edla como é gratificante ti ler.
Suas poesias são muito bem construídas.
Abraços!
Obrigada, Shimul.
Seu comentário me enche de alegria e incentivo.
Meu abraço!
Um poema breve e agradável, com ritmo e sonoridade.
Só sei que gostei!
Abraço, Edla
Que bom que gostou, amigo Hébron!
A gente escreve quando a inspiração bate e externar faz bem à alma. Mas é muito bom quando os versos agradam. Meu abraço!
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