Cálice que transborda ecos...
Metade do silêncio
Corta-me a voz sem meias palavras...
Desouvo perplexo toda a incompreensão
Dos labirintos diários...
Perco-me a cada encontro.
Encontro-me em cada perdição...
Palavras são ditas
Palavras que se vão,
Palavras em vão partidas
Signos indecifrados, cheios de vazios...
O resto do silêncio que me resta
É solidão de letras e números
Na expressão aritmética
Do não saber violento...
Metade do silêncio
Corta-me a voz sem meias palavras...
Cálice que transborda ecos...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de agosto de 2020 00:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários6
Parabéns, amigo Poeta, você evolui na sua lírica a passos largos. belíssimo poema, mais um.
Obrigado, Meno!
Fico feliz com sua observação e incentivo.
Abraço
Bom dia poeta. Poema bem arquitetado para dar ao leitor mil indagações.
1 ab
Essa a intenção, intrigar e instigar o pensamento, através de poesia!
Obrigado pelo comentário, meu amigo poeta.
Abraço
Realmente instigante e belo. Amei. Abç
Muito obrigado, poetisa!
Abraço
Parabéns, amigo poeta Hebron, Belíssimo poema e bela inspiração, como diz o poeta Nelson, ao leitor mil indagações!
Abraços!
Muito obrigado, caro amigo poeta!
Grande abraço
Boa noite. Intrigantes versos! Bom de se ler. Um abraço
Muito obrigado, poetisa!
Abraço
Ando vasculhando a home daqueles(as)
Poetas para conhecer e melhorar meu potencial em versar!
Você foi eleito por mim, um de meus mestres!
Belos versos!
Boa tarde!
Fico lisonjeado com sua consideração!
A cada dia aprendo mais com as leituras dos poemas dos vários ótimos poetas deste espaço, inclusive tirando inspiração do seu entusiasmo.
Obrigado!
Abraço
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