ULTIMA VIAGEM
Caminho.
No fim da estrada,
cada um segue por si.
Caminho.
Sozinha atravessei
a grande noite escura.
Caminho.
Nos longes do horizonte
adivinho o dourado brilho
do portal da aurora.
Caminho.
Oh! deuses!
Oh! ancestrais!
Oh! amados que me esperam!
Oh! de casa! Estou chegando!
- Autor: Cecília Cosentino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de agosto de 2020 08:48
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema deveria ser publicado no dia seguinte . Como não nos podemos situar, vale o hoje.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 30
- Usuários favoritos deste poema: Romárico Selva
Comentários9
Bom dia, Cecília. Que desabafo triste! Mas tão sensível e bem expressado, muito bom. Um abraço
obrigada, Marina, por me ler e dar sua delicada opinião. Abraço.
Bom dia poeta! Em todos os lugares, em todas as dimensões somos sempre esperados, tenha certeza.
1 ab
Obrigada, Nelson. Já tantos passaram para o outro lado, que dá vontade de fazer uma visitinha...Abraço.
Como bem comentou o poeta Nelson de Medeiros , em todas as dimensões somos sempre esperados, e como concordo com ele, poeta linda!!
Teu poema, tem uma beleza, e leveza, só comparada a das chegadas. Quando for a hora de partir e chegar, que o façamos em harmonia, paz e confiança! Lindo demais o seu poema, pela vontade de filosofar que ele me deu .
Beijo , querida.
Obrigada, Maria Lúcia. Esse assunto é tabu nas conversas sociais... Obrigada pelas suas palavras lúcidas e sensíveis. Abraço.
Cecília, que reflexão sobre o desconhecido. A última viagem é a certeza que assusta muitos, mas viajar é preciso, quando o destino nos chamam para um "passeio".
Obrigada, Samuel, por me ler e opinar. Não é de bom tom falar, mas com tanta gente viajando, temos que arruar as malas... Abraço
ah, cecilia!
não anseie pela morte. ela virá, eventualmente, para todos nós. preocupe-se apenas com o inesperado: o presente nos mata muito mais do que o fim da linha.
Obrigada, Pintado. Não tenho pressa nenhuma... Aqui está bom. Obrigada por me ler e opinar.
Cecília, fiz uma ligação direta a um filme sobre o Luiz Gonzaga; "salve nosso Senhor Jesus Cristo!?" diz ele, retornando à casa do pai; Januário, responde, abrindo a porta: "para sempre seja louvado..." Que seja sempre louvada a intenção que depreende-se de sua vontade-poema...
O Poeta Affonso Romano Santa-Anna fala sobre o fato de ele ter pronto e pago todo o seu funeral; pouquíssimas pessoas olham de frente o inevitável; que bom que escrevemos... ficou lindo, você sabe...
Forte abraço...
Chico \lino, obrigada. Nesta altua da vida tanto tenho amores aqui como lá...Um grande abraço, agradeço sua sempre presente atenção comigo. Abraço.
Viver é morrer a cada dia, mas você não vê isso com melancolia! Bravo! Tens a sensibilidade no dizer e o sentir poético percorre teu texto,enxuto,maduro,inspirado!
Muito obrigada, Maria. O melhor texto que li, e decorei, é CONSOADA, de Manoel Bandeira. Acho que você também vai gostar. Abraço.
Grata pela dica! Vou le-lo! Abraços.
Mas bah.... Parabéns, Cecília.
É linda a postura de alguém espiritualizado. A serenidade, leveza, resignação e Paz Profunda. Namastê. Poetiza.
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