Nasci filho de uma doce mulher,
Filho legitimo de um carpinteiro gentil.
Não fui mais nem menos que ninguém,
Mas fui a Verdade para este mundo vil.
Meus pés tocaram Israel e lá fui perseguido.
Meu espirito fugiu para o Egito,
Terra de mistérios e serpentes aladas.
Terra de Osiris, terra do misterioso rito.
Tornei-me Filho do Um e Filho do Homem;
Sou o Logos que canta as vibrações do cosmos eterno.
A Consciência Universal vive em mi!
Destruirei esta ilusão que é o verdadeiro inferno.
Voltei à minha terra natal,
Mas poucos tinham ouvidos para ouvir.
Muitos estavam embriagados,
Para o mundo vieram vazios e vazios vão partir.
Sou o Sol que aquece e ilumina;
Á minha volta giram as doze Constelações.
Antes de Abraão, eu era.
Em minha honra os deuses cantam suas canções.
Fui banhado no Jordão
Pela mão do Grão Mestre do deserto.
Tornei-me o sacrifico que alimentará esta geração;
Desce Espírito Santo, pousa em meu coração aberto.
Fui amaldiçoado pelos meus,
Rejeitado por aqueles que se diziam irmãos.
Caminho só, ainda que acompanhado,
Em silêncio preparo minhas mãos.
A Maria Madalena conto um segredo,
Apenas para ela e somente ela guardar.
A Ela entrego meu sangue real,
Que será semente que irá germinar.
Chegam os dias de tribulação,
O Altar bate à minha porta de rompante!
"Sê o sangue que purifica e nos banha, Filho do homem!"
Preparo os meus pés, estou confiante.
A muitos dei a beber da água da vida;
Eu digo meus mistérios aos que são dignos de coração.
Quem desvelar este mundo, descobrirá um cadáver,
Quem o desvelar para sempre será campeão.
Sou vendido por 30 moedas de prata.
A meu pedido meu Escorpião me vendeu.
Sacrificou-se também pois ele me amava,
Tanto me amou que antes de mi morreu.
Sou levado e julgado,
Julgado por quem tem a chave, que não entra nem deixa entrar.
Sou julgado por um Império
Que essa mesma chave irá herdar.
Minhas mãos e meus pés
Trespassados friamente são.
Aceito este meu destino,
Meu sacrifício não será em vão.
Meu espirito inunda o mundo,
O futuro a mi pertenceu!
Guiei a Roda da vida;
Eu Sou aquele a que a morte não venceu!
- Autor: Paulo de Tarshish ( Offline)
- Publicado: 15 de outubro de 2024 14:43
- Categoria: Religioso
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Lim, Ema Machado, kleisson
Comentários1
A Salvação!!! Aplausos a tua poética
Fico-lhe muito agradecido pelas suas palavras e apoio.
Um bem haja.
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