Nada de aguas calmas !

Menino e a Lua

Não sou de mar calmo,
eu me armo,
do vento assoviando,
 agua no rosto,
madeiras revirando...
Onde o difícil é normal, 
de lagrimas, que são sal. 
De cicatrizes que nunca saram,
de monstro marinhos,
em batalhas que nunca param... 
Desculpe querida...
mas na superfície da pele 
não me dói a ferida, 
não doeu sua partida,
são tantas dores,
eu não escolhi a sua.
Nas raras noites que vejo a lua,
lembro do seu pedido,
quase uma censura,
navegar em aguas calmas,
sem loucura,
a procura de calmaria...
Ah não! minha querida!
eu não te amaria,
não sem emoção...
Se meu norte prefere atracar,
vou sem bussola, só mar,
Te vejo no horizonte inalcançável, 
buscando nuvens carregadas,
pra marcar a alma,
em um "nós"...inexplicável.  

  • Autor: Menino e a Lua (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de outubro de 2024 14:16
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 9
Comentários +

Comentários2

  • Lilian Fátima

    Um feito de amor e fora do normal. Parabéns pela poesia

    • Menino e a Lua

      Lilian, muito obrigado. Contente por ter gostado

    • Sergio Neves

      SERGIO NEVES - ...não vou aqui ficar "falando" muita coisa, não...,...mas,...vou dizer tudo: ...poema nota 1000! ...parabéns! /// Abçs.

      • Menino e a Lua

        Sergio Neves, muito obrigado pelo comentario, fico feliz pela nota 1000. Abraço!



      Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.