A ESPERA...
As horas passam... A incerteza que angustia
É brasa no inquieto pensamento do bardo...
Cada segundo da espera é certeiro dardo,
Flexa que queima que arde e asfixia...
Passa o tempo e ela não vem... Acaso o teria
Enganado? Seria a demora retardo
Apenas por gosto do íntimo resguardo?
O que não faz nossa mente c!o a idolatria!
Que desencanto, quanta dor, pungente, infinda...
Desiludido o trovador se desespera,
E, se põe a imaginar que tudo se finda...
Mas, como em sonhos, tudo muda num repente,
E, finalmente ela resurge e reverbera
Que tanto amor há de durar eternamente!
Nelson De Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 19 de julho de 2020 10:39
- Categoria: Amor
- Visualizações: 26
Comentários7
Esplêndido!
Obrigado poeta, pela interação.
1 ab
Nelson, meu bardo amigo, pelos seus versos sentimos venturas e desventuras de muitos amores, sofremos dramas ou ficamos com o coração enternecido... Seus poemas exalam emoção e sentimentos!
Abraço
Obrigado meu amigo. Sempre gentil e benevolente com meus versos.
1 ab
Quem espera sempre alcança. Belo poema.
Parabéns pelo belíssimo soneto!
Abraço amigo
Nelson, gostei muito da forma perfeita, e da idéia: esperar, por ele, por ela, por algo, inquieta e angustia, mas a chegada apaga tudo num instante. Abraço.
Valeu meinha amiga. Sempre grato por tua presença
1 ab
Emocionante e revela o suspiro de uma alma amante e em enlevo amoroso. Verdadeira,revela seu interior poeta!
Obrigado de coração, menina. São poetas como tu que incentivam os outros a continuarem
1 ab
Lindo.
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