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Se está escuro, traz clareza
Nas trevas, nas profundezas
Nas águas turvas e na lama
Nas precipitações abissais
É a esperança no desalento
A brandura a todo tormento
O meu coração por ti clama
E aquieta-me os temporais
É sabedoria na ida em toda vida
Na morte, em toda volta é guarida
Nessa jornada os passos me guia
No trajeto, guia-me o tempo todo
Senhora dos tempos e das eras
E é avó do Amor que há na Terra
Na turbidez decanta e faz poesia
É luz da noite, e é luz no lodo
Se está escuro, traz clareza
Nas trevas, nas profundezas
Nas águas turvas e na lama
Nas precipitações abissais
É a esperança no desalento
A brandura a todo tormento
O meu coração por ti clama
E aquieta-me os temporais
Nas suas águas estancadas
É que meu espírito se aclara
Oh! Anciã da ancestralidade
Sua justiça, a própria verdade
De agora e desde a origem,
Dos ontens e dos amanhãs
Da singeleza na sustentação
Do meu pulsar e do meu viver
Ela rege e vibra meu coração
De agora e desde a origem
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- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de outubro de 2024 16:58
- Comentário do autor sobre o poema: Uma homenagem a Nanã!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros
Comentários2
Maravilhosa sua escrita. Parabéns
Querida poetisa, muito obrigado pelo gentil comentário!
Abraço
Boa tarde, poeta! Que dizer de tão belo poema? Apenas ler e reler, e, admirar, e aplaudir, sempre, em qualquer vida, em qualquer dimensão. 1 ab
Grande amigo poeta, é uma alegria sem tamanho ter a sua presença, leitura e receber um comentário tão gracioso!
Muito obrigado
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