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Se está escuro, traz clareza
Nas trevas, nas profundezas
Nas águas turvas e na lama
Nas precipitações abissais
É a esperança no desalento
A brandura a todo tormento
O meu coração por ti clama
E aquieta-me os temporais
É sabedoria na ida em toda vida
Na morte, em toda volta é guarida
Nessa jornada os passos me guia
No trajeto, guia-me o tempo todo
Senhora dos tempos e das eras
E é avó do Amor que há na Terra
Na turbidez decanta e faz poesia
É luz da noite, e é luz no lodo
Se está escuro, traz clareza
Nas trevas, nas profundezas
Nas águas turvas e na lama
Nas precipitações abissais
É a esperança no desalento
A brandura a todo tormento
O meu coração por ti clama
E aquieta-me os temporais
Nas suas águas estancadas
É que meu espírito se aclara
Oh! Anciã da ancestralidade
Sua justiça, a própria verdade
De agora e desde a origem,
Dos ontens e dos amanhãs
Da singeleza na sustentação
Do meu pulsar e do meu viver
Ela rege e vibra meu coração
De agora e desde a origem
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