ENTRE SOMBRAS E MELODIAS
Canto a canção que me leva às sombras noturnas
E à melodia plangente da lua
Sem abrigo nas imensas paisagens diurnas
Recolho-me nas pedras frias da rua.
Aí volto a cantar a canção
Dos silêncios que tangem
As estrelas com sua tez toda nua
Elas parecem astros que plangem
Sob o véu onde a melodia flutua.
De no novo no sol a dureza
Sem teto, sem rastro, sem cama
Mas ante a dúvida vem toda certeza
Que nas alvas plagas noturnas
Destinadas a quem a noite reclama
Deitar-me-ei no colo desta dama
Para em suas sombras debelar a chama
Que na taça da penumbra se derrama.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de setembro de 2024 23:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários3
Que lindo poema, parabéns
Abraços
Bom dia, poeta. Poema prenhe de metáforas bem lançadas que deram a ele boa direção. 1 ab
Linda poesia. Parabéns
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