Vivendo por coisa nenhuma,
Me afogando no meu cansaço.
Vagando em frustrações
Do doce ao amargo.
Meu cansaço não tem motivo;
Serotonina eu já zerei.
Dopamina, muito prazer,
mas com você, Eu nunca esbarrei.
Estou cansado, muito cansado,
A minha ferida ainda dói.
O motivo eu deixo de lado, pois já faz tempo;
A ferida dói e dói.
- Autor: Luiza Castro ( Online)
- Publicado: 16 de setembro de 2024 18:40
- Comentário do autor sobre o poema: Juntando a frustração de uma rotina que parece não ter fim e um amor não correspondido, acabei escrevendo esse poema.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários3
Eu me sinto exausto mesmo descansando e não sinto alegria desde sempre.
Eu te entendo.
Fico feliz que você se identifica com o que eu escrevi, eu me sinto assim faz anos, parece que nunca vai passar.
Li que poesia é uma forma de descrever e nomear o que não conseguimos,e fazer com que a gente reflita sobre. Acho que conseguiremos um dia dissipar essa tristeza com soluções depois de fazer reflexões.
Gostei. Muito bem articulado.
Obrigada. Eu também gosto muito dos seus.
Ah! bravo poetisa! O desamor é próprio desta vivencia na Terra e o cansaço é a esperança de que um dia haja um novo mundo, uma nova Terra!
1 ab
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