Sociedade do Cansaço

Luiza Castro

Vivendo por coisa nenhuma,

Me afogando no meu cansaço.

Vagando em frustrações

Do doce ao amargo.

 

Meu cansaço não tem motivo;

Serotonina eu já zerei.

Dopamina, muito prazer,

mas com você, Eu nunca esbarrei.

 

Estou cansado, muito cansado,

A minha ferida ainda dói.

O motivo eu deixo de lado, pois já faz tempo;

A ferida dói e dói.

  • Autor: Luiza Castro (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de setembro de 2024 18:40
  • Comentário do autor sobre o poema: Juntando a frustração de uma rotina que parece não ter fim e um amor não correspondido, acabei escrevendo esse poema.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 32
Comentários +

Comentários3

  • Marcos_Cardoso

    Eu me sinto exausto mesmo descansando e não sinto alegria desde sempre.
    Eu te entendo.

    • Luiza Castro

      Fico feliz que você se identifica com o que eu escrevi, eu me sinto assim faz anos, parece que nunca vai passar.

      • Marcos_Cardoso

        Li que poesia é uma forma de descrever e nomear o que não conseguimos,e fazer com que a gente reflita sobre. Acho que conseguiremos um dia dissipar essa tristeza com soluções depois de fazer reflexões.

      • Lilian Fátima

        Gostei. Muito bem articulado.

        • Luiza Castro

          Obrigada. Eu também gosto muito dos seus.

        • Nelson de Medeiros

          Ah! bravo poetisa! O desamor é próprio desta vivencia na Terra e o cansaço é a esperança de que um dia haja um novo mundo, uma nova Terra!
          1 ab



        Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.