Sem sofrimentos, disse ao coração;
por Musa agora, só a Natureza!
partiste e deixaste em mim esta certeza:
Cantar, mas sem as dores da paixão!
Assim, o céu e o mar cantei, então,
e mantive a chama do amor acesa!
Guardei mi! Alma com a razão coesa
e, exaltei com louvor a Criação!
Mas, teu retorno é ardil que me alarma
pois, teu olhar no meu, naquele instante,
nas malhas da atração, prendeu-me em laços!
Que sina, que fado, que triste carma ...
Retorno a te escrever tal qual amante,
só que agora trazendo os olhos baços!
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Autor:
Nelson de Medeiros (
Offline) - Publicado: 8 de setembro de 2024 19:19
- Categoria: Amor
- Visualizações: 33
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia..., Lim
Offline)
Comentários4
Mas, vai que agora dá tudo certo, meu caro poeta Nelson. Quem sabe foi sua atitude de cantar a criação, o mar e o céu, que os ventos divinos se voltaram ao seu favor, numa segunda oportunidade. Os olhos turvados, baços, logo se recompõem ante a beleza da preferida. Ou me enganei? Vai lá, poeta. Boa sorte. Meu abraço poético à você
Genial sua expressiva poesia de amor. Parabens
Kkcaiu de novo nas malhas do amor,poeta! Quando se aprende o caminho, ohoh,a gente sempre volta,por menos que queira!
As ciladas do amor são assim... Nós fazem ser contraditórios, e nos versos do poeta, sempre haverá uma musa... Que seja a natureza, que sejam os sentimentos. Linda inspiração. Um abraço querido.
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