MARIA ISABEL

Nelson de Medeiros



 

 

 

Seu nome inda ressoa em meus ouvidos

como a canção de amor inda latente!

Mocinha sincera... Literalmente...

Paixão inocente de tempos idos!
 


Acreditava no amor piamente,
e, por isso extravasava os sentidos!

Éramos, por juras, comprometidos

até que o enleio se foi de repente!

 

Certo dia a revi num entreposto

Da praia... Inda tinha os traços de outrora,

Mas, não mais os cabelos cor de mel!

 

Parecia ser outra, mas embora

toda a tristeza estampada em seu rosto

era, com certeza, a minha Isabel!

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de julho de 2024 16:38
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 105
  • Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários +

Comentários6

  • Lilian Fátima

    Linda poesia. Li e reli com prazer. Abraços

    • Nelson de Medeiros

      Bom dia, Lilian! Que satisfação imensa saber que você leu e releu um verdadeiros e sincero poema que escrevi. Meu abraço e a minha admiração de sempre.

    • Rosangela Rodrigues de Oliveira

      O semblante já não é o mesmo pelo peso das experiências vividas, a vida é assim por mais felizes e realizados temos sempre algo que insiste em nos entristecer. Belo poema, boa tarde.

      • Nelson de Medeiros

        Olá Poeta Rosangela. De fato, a vida é assim, cheia de idas e vindas, de amores perdidos e amores reencontrados. Isto, ao poeta, é garantia de inspiração. 1 ab

      • Melancolia...

        Abraços a querida e musa Isabel...
        Lindo o soneto.

        • Nelson de Medeiros

          Grande amigo poeta. Ah! Maria Isabel foi, realmente, quase tudo isso mesmo. Grande abraço.

        • Shmuel

          Tênue como as manhãs raiadas!

          Abraços ao querido poeta, Nelson de Medeiros, meu poeta primeiro!

          • Nelson de Medeiros

            Ave Shamuel! A reciproca é verdadeira, viu? 1 ab

          • Sezar Kosta

            Que beleza de poema você trouxe! É como se as palavras fossem ondas suaves, trazendo à tona memórias de um amor que ressoa como uma melodia nostálgica. A forma como você descreve a mocinha sincera é pura poesia, e dá pra sentir toda a paixão inocente que transborda!

            A imagem dela na praia, com um toque de saudade, é um retrato emocionante. É como se o tempo tivesse brincado, mudando um pouco as cores, mas a essência permanece lá, vibrante e verdadeira. A tristeza no rosto dela só realça a profundidade desse amor que nunca se apaga.

            Parabéns por capturar tão bem esses sentimentos! Seu talento é realmente admirável, e suas palavras têm o poder de tocar os corações. Continue a encantar com sua arte!

            • Nelson de Medeiros

              Bom dia, admirável poeta e escritor! Seus comentários são preciosos e mais do que isso, precisos na interpretação que a sua sensibilidade alcança com imensa facilidade, próprio daqueles que primam pela essência do amor verdadeiro que se busca nas vidas. 1 ab

            • Sergio Neves

              SERGIO NEVES - ...meu amigo, não que os nossos amores contemporâneos nos sejam menos amores, mas -vai lá se saber o porquê, os que nos são reminiscentes nos soam mais intensos e, pelo que de saudades nos trazem, também mais um tantinho doridos -podemos dizer assim...,...e isso tu retratas muito bem nesse teu escrito...,...mostras, com enorme sentimento, que a tua Maria Isabel ainda lhe traz as mais bonitas lembranças no tangente às coisas da paixão...,...muito bonito e tocante esse teu escrito... // (...tenho um texto publicado há algum tempo sobre uma (minha) Isabel, não Maria como a tua, mas, também Isabel...) /// Abçs.

              • Nelson de Medeiros

                Bom dia, poeta Sergio! Prenhe de entusiasmo por tanto incentivo, agradeço de verdade. 1 ab



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