Nelson de Medeiros

MARIA ISABEL

 

 

 

Seu nome inda ressoa em meus ouvidos

como a canção de amor inda latente!

Mocinha sincera... Literalmente...

Paixão inocente de tempos idos!
 


Acreditava no amor piamente,
e, por isso extravasava os sentidos!

Éramos, por juras, comprometidos

até que o enleio se foi de repente!

 

Certo dia a revi num entreposto

Da praia... Inda tinha os traços de outrora,

Mas, não mais os cabelos cor de mel!

 

Parecia ser outra, mas embora

toda a tristeza estampada em seu rosto

era, com certeza, a minha Isabel!