Eu sinto aquele amor de tempos idos,
E, na mente inda vejo o rosto dela!
Amor inocente, paixão singela
De liames, penso, no céu tecidos!
Nunca senti emoção como aquela!
Nem nos amores mundanos vividos
Que se foram no tempo, esvanecidos...
O próprio arrebatamento era ela!
Beleza invulgar! Meu beijo primeiro!
E como alavancou o meu roteiro
Aquele beijo prenhe de ternura!
Eu queria tê-la em minha existência...
Não a tenho... Dela só a essência,
Dum amor singular que inda perdura!
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 8 de junho de 2024 11:35
- Categoria: Amor
- Visualizações: 23
Comentários2
Linda a beleza de um amor sentido e verdadeiro, naquela pureza de antigamente. Belo poeta. Abraços
Profunda reflexão, pureza, amor, tantos sentimentos descritos! Meus parabéns pela linda construção caro colega poeta!
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