Do Paraiso ao universo humano
Meu mundo humano ,
um pantaleão em partes diminutas
este mar, por que tão raso ?
as vezes manso
oceano de profundezas claras , que contra o mal reluta
De repente, caminhos rentes
de paz alterada
como veio falar tal serpente
e trazer mel sem gosto
a sociedade formada
Minha dúvida tão atrevida
se errou com tamanho defeito
o que será dos tolos mortais
as sementes deste perfeito ?
Quem me dera te rever
como antes Madalena !
aquela minha rua tornou-se deprimente
e as outras ruas também se despediram da minha inocência
de anos felizes tatuaram a mente
Vontade de dormir um pouco mais
antes que o sol releve o terror ou a paz de mais um dia de incógnitas
e significados plurais
Sei a aventura de viver
não arredo me de sacrifícios
para o bem prevalecer
o amor
de carinhos penetrantes
para um coração adoecido
sobreviver .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2024 11:33
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem de Eugene Kucher por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Elfrans Silva
Comentários3
Linda e reflexiva poesia... as ruas mudaram com o tempo,melancolia se instalou nesta obra repleta de belas imagens poéticas!!!! Adorei, beijo ao meu querido mestre e poeta.
Nossas ruas ficaram assim deprimentes
Porque tenhamos, talvez, ido tão de repente
Escolhendo as largas Avenidas da vida
E bem distantes sentimos imensos vazios
Com vontade de ser, os meninos '"vadios"
Que davam à elas a atenção preferida
* Elfrans Silva
Ave grande poeta! U conjunto de som e letra que prende p leitor do começo ao fim.
1 ab
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