CORASSIS

Do paraíso ao universo humano

Do Paraiso ao universo humano

Meu mundo humano ,
um pantaleão em  partes diminutas
este mar,  por que tão raso ?
as vezes manso
oceano de profundezas  claras , que contra o mal reluta

De repente, caminhos rentes
de paz alterada
como veio falar tal serpente
e trazer mel sem gosto
a sociedade formada

Minha  dúvida  tão atrevida
se errou com tamanho defeito
o que será dos  tolos mortais
as sementes  deste  perfeito ?

Quem me dera te rever
como  antes Madalena  !
aquela minha  rua tornou-se deprimente
e as outras ruas também se despediram  da minha inocência
de anos  felizes  tatuaram a mente 

Vontade  de dormir  um pouco mais
antes que o sol releve o terror ou a paz  de mais um dia  de incógnitas
e significados plurais

Sei  a aventura  de viver
não arredo me de sacrifícios
para o bem prevalecer
o amor
de carinhos penetrantes
para um coração adoecido
sobreviver .