Do Paraiso ao universo humano
Meu mundo humano ,
um pantaleão em partes diminutas
este mar, por que tão raso ?
as vezes manso
oceano de profundezas claras , que contra o mal reluta
De repente, caminhos rentes
de paz alterada
como veio falar tal serpente
e trazer mel sem gosto
a sociedade formada
Minha dúvida tão atrevida
se errou com tamanho defeito
o que será dos tolos mortais
as sementes deste perfeito ?
Quem me dera te rever
como antes Madalena !
aquela minha rua tornou-se deprimente
e as outras ruas também se despediram da minha inocência
de anos felizes tatuaram a mente
Vontade de dormir um pouco mais
antes que o sol releve o terror ou a paz de mais um dia de incógnitas
e significados plurais
Sei a aventura de viver
não arredo me de sacrifícios
para o bem prevalecer
o amor
de carinhos penetrantes
para um coração adoecido
sobreviver .