MOTIM
GUARDO MEU AMOR EM CACOS PARTIDOS
COMO QUEM GUARDA TESOURO
ETERNAMENTE PERDIDO.
TRAÇO UM MAPA, X NO MEU CORAÇÃO.
UM PEDAÇO DOU ÀS TRAÇAS
O OUTRO COMO FEITO PÃO.
ALIMENTO-ME DO MEU AMOR,
TÃO VAZIO EM MIM.
COMO,
BEBO,
SUO,
TRANSMITO DOR
DE DENTRO PRA FORA
DE FORA PRA DENTRO DE MIM.
NAUFRÁGO EM MARES QUE DESCONHEÇO
PERDIDA, SEM PORTO ONDE ATRACAR.
NO NAVIO, O ENJOO DO MEDO
MEDO ETERNO DE AMAR.
PRISIONEIROS REVOLTADOS,
SENTIMENTOS DESEJAM SE LIBERTAR
MOTIM DE SENTIMENTOS APRISIONADOS
MEU CORAÇÃO,
COISA POUCA,
VAI AFUNDAR
OCEANO ESCURO, TEUS OLHOS
ENGOLE TÁBUAS, RESTOS DE MIM
EM NOITES ESCURAS, ME AFOGO
JÁ NÃO SEI SE AGUARDO,
OU SE DESEJO O FIM.
- Autor: Maria Carvalho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de julho de 2020 10:34
- Comentário do autor sobre o poema: Amores que nos deixam sem direção.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 38
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros
Comentários4
L i n d o poema, menina.
Muita desenvoltura no manejo dos versos.
Favoritei.
1 ab
Olá! Bom dia!!
Obrigada pela leitura e comentários!!
Muito bom!
Parabéns poetisa, poema envolvente!
Abraço
Lindo!
Obrigada por ler o meu poema!!
Belíssimo poema!
Parabéns nobre poetisa.
Abraço.
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