A Criança e o Seu Jardim

Letícia Alves


Aviso de ausência de Letícia Alves
NO

E a criança que brincava 

sozinha no mato do quintal de casa –

o universo onde tudo bastava –,

agora não anseia por mais nada,

além duma casa de novo

com aquele espaço enternecido

de simples maravilhas,

que abriga um lar no interior,

onde as coisas banais são

preciosas demais 

e a maestria das asas 

duma borboleta regozijem 

em sua mente numa fantasia

de desejo e paz.

 

Essa criança crescida,

que percorre um longo caminho

brincando de ser grande, 

não vê a hora de voltar para o jardim:

O conforto – aconchego iniciante.

  • Autor: Hyun (em coreano significa: iluminado) (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 3 de julho de 2023 12:17
  • Comentário do autor sobre o poema: Sobre o crescimento e a urgência de manter-se na pureza, como uma criança.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 19
Comentários +

Comentários4

  • CORASSIS

    O tempo de criança é a melhor fase de nossas vidas !
    o correto é sempre carregar esta essência
    principalmente para as maldades da fase adulta.
    Sempre brilhante em sua escrita poética
    Abraços .

    • Letícia Alves

      Sim, sim! Exatamente. Manter a essência integra e pura da criança que habita em todos nós é um ato de rebelião contra esse mundo dominado pela maldade das pessoas. Algo muito importante e que as pessoas não veem como valioso. Seu comentário é muito lúcido e gratidão por ele.

      Muito obrigada!!
      Também é sempre muito bom ler a sua escrita.
      Abraços poéticos. 😉

    • Maria dorta

      Lute para não perder o verdor da alma de uma criança!

      • Letícia Alves

        Com toda a certeza. Sempre fui na contramão do mundo, não é agora que vou mudar.
        Muito obrigada pela mensagem de apoio, querida.

        Abraço carinhoso, poetisa!

      • Sergio Neves

        SERGIO NEVES - ...minha querida Letícia...,...intercalas nessa tua poesia momentos de singeleza com outros de profundos sentimentos nostálgicos...,...no fundo eu acho que um tantinho de criança sempre permanece com a gente... / ...mais um belo poema teu em que ao final da leitura nos deixa sempre uma pontinha de reflexão... // ...e esse teu escrito "me pegou de jeito"...,...eu sofro de uma enraizada "síndrome de Peter Pan"! (rsrs) // (PS - ...outra vez me lembraste de um escrito meu -aqui postado: "Saudades Singelas"...,...o significado talvez não seja 100% o mesmo,...mas,...) /// Meu carinho.

      • Letícia Alves

        Adorei o termo "síndrome de Peter Pan"! haha Me identifico também. Vou ler seu texto agora! Muito obrigada pelo belo comentário.

        Grandes abraços, querido Sergio.



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