E a criança que brincava
sozinha no mato do quintal de casa –
o universo onde tudo bastava –,
agora não anseia por mais nada,
além duma casa de novo
com aquele espaço enternecido
de simples maravilhas,
que abriga um lar no interior,
onde as coisas banais são
preciosas demais
e a maestria das asas
duma borboleta regozijem
em sua mente numa fantasia
de desejo e paz.
Essa criança crescida,
que percorre um longo caminho
brincando de ser grande,
não vê a hora de voltar para o jardim:
O conforto – aconchego iniciante.