Não quero o destino da margem
Ela só delimita,do Rio o caminhar.
Também não quero o destino da nuvem a vagar...
Carregada,ela desagua,para fertilizar
as terras aradas, recém plantadas.
Do Sol,não quero a função secular
de ajudar,com seu calor tua gestação.
Mas,quando no verão florires e deres frutos.
Quero ser o jarro onde tuas flores estarão.
Quero ser teu fruto mordido,matando a fome,
dos passantes famintos,que buscarem abrigo
Sob uma árvore amiga,sem nome.
Até que o serrote dos humanos
permitirem meu viver se alongar
Estarei aqui,de pé, para os ajudar.
21-06_2023. Maria Dorta
-
Autor:
Maria dorta (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 21 de junho de 2023 23:04
- Comentário do autor sobre o poema: Salvemos nossas árvores. Preservemos nossas florestas! Não sejamos coniventes com nosso silêncio,com a devastação das nossas matas. A Mata Atlântica está quase acabada pelas plantações de cana e outras culturas que só enriquecem os usineiros ET caterva. Até quando?!
- Categoria: Não classificado
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Offline)
Comentários8
Perfeito Dorta! Temos que ter consciência desta devastação insana.
Abraços a poeta!
Lindos e insofismáveis desejos! Parabéns! Boa tarde! Um abraço.
Gratidão pelo teu incentivo. Abç
Bom dia,
poeta Maria Dorta!
A sua construção poética
é primorosa e muito real.
Você poetizou
com excelência
um tema
importantíssimo
para todos nós.
É fato notório
que a Mata Atlântica
está quase
totalmente
devastada.
E a Floresta Amazônica
também segui
o mesmo caminho.
Os ares e as águas
já ultrapassaram
os limites
aceitáveis
de poluição.
E ninguém faz nada!
Porque,
poucos
têm a
consciência
ambiental.
Existem Leis
de preservação
e recuperação
ambiental
que não são
devidamente
aplicadas.
A situação
atual
do nosso
Planeta
é caótica
devido
ao descaso
das autoridades
e a ganância humana.
- Então, questiono:
Do que vai adiantar,
tanta riqueza material
se destruírem
o Planeta Terra!?!
Carinhoso abraço,
Lia
Vamos todos pro brejo,poeta amiga. Estamos assistindo de camarote a destruição de nosso Planeta. Sem matas não teremos chuvas,sem chuvas o que será das colheitas. E a nossa água potável vem de onde? Incrível o que essa Humanidade destrói. Por onde o der humano passa vai deixando de vastacao,! Gratidão por tua interação!
Gratidão por tão acertadas e oportunas palavras . É de mulheres de fibra,coragem e resiliência que esse planeta precisa! Assim como você!
Querida poeta
Maria Dorta:
Muito grata
pelo carinho
de suas palavras!
Nós ,já estamos,
fazendo alguma
coisa pelo
nosso Planeta.
Mas, é preciso
que cada um
tome consciência
e autoconsciência
e faça à sua parte
também.
Ainda é tempo
de mudarmos
essa lamentável
situação.
Acredito
que à
nossa
Amada
Terra
tem
salvação!
Abraço poético,
querida!
Lia
SERGIO NEVES - ...bem interessante a tua inspiração para esse poema..,...ficou muito boa a representação por ti idealizada para dizer das mazelas ambientais que "pululam" por aí...,...contundente, oportuno e bem posto escrito!...e, ainda por cima, pra lá de poético! // ...(...já que não podemos agir de forma direta para impedir essas "loucuras" havidas (...agarrar "pelo pescoço" malfeitores ambientalistas, por exemplo...), que ao menos façamos tentativas de conscientização sobre a questão assim do modo como aqui tu sabiamente fazes...) /// Meu carinho.
Você revela sua grandeza nos pri.morosos comentarios feitos. Gratidão e meu apreço.
Poetisa, suas palavras se encaixam de forma que conseguimos . A vida é energia e da natureza é onde ela surge, do nascer ao morrer , do crescer ao evoluir. Como você disse, nos somos os viajantes famintos esperando pelo fruto e deveríamos ser gratos , mas a cobiça do homem ambicioso é maior que a gratidão infelizmente,
Uma honra te_ ló como leitor! Abç
Chico Mendes, Dom Phillips, Bruno Pereira.
morreram pela vida das florestas dos índios!
Até quando vai funcionar a maquina dos homens egoístas , genocidas ?
Parabéns pelo tema amiga Dorta .
Abraço.
Uma honra te_ ló como leitor atento. Gratidão pela participação que me honra!
Até que este mundo acabe eu quero estar ao alcance dos teus versos Maria Dorta, até que Deus venha nos privar do teu encantamento!!!
Não reforce minha vaidade!! Você me honra com sua leitura...sinto muito a falta aqui de seus inspiradores poemas! Volte logo,Antônio!
Querida Dorta!
Adorei. Poema também é uma forma de denuncia social, dos abusos e crimes ambientais com a mãe Terra. Parabéns por tão belo poema!
Boa noite e excelente semana!
Gratidão pela tua leitura e observação pertinente. Um abraço.
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