Numa ávida fissura Caio e levanto, Levanto e caio, E no meu recanto Desço de um raio De uma nuvem escura. E, nesta conjuntura De sorriso e de pranto, Olho de soslaio, E choro e canto Pra encher o balaio De pena ou pedra pura. Entre toda a estrutura, E às flores de amaranto Em que me distraio E a felicidade imanto... Pra, na vida e no ensaio, Perder a minha frescura. Enquanto, na candura Procuro o equilíbrio e o encanto, Com o meu cavalo baio Andando na toada do acalanto, Pra, no encetar do mês de maio, Poder esquecer da amargura...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 11 de maio de 2023 09:16
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários3
Nobre poeta,
Vilmar !
Muito bem bolado o seu poema,
Tem cadência,
sonoridade,
rimas ricas
e muita coerência !
Parabéns e palmas!
Um abraço,
Lia
Nobre poetisa Lia, eu fico muito agradecido, satisfeito e lisonjeado com os seus sapientes comentários! Boa noite! Um abraço e até breve!
Belo poema
Riquíssimo de imagens
Parabéns , amigo Vilmar , aplausos .
Caro poeta Corassis, muito obrigado pela sua afável interação! Boa tarde! Um abraço!
Lindos versos, tem sentimento, tem vida, tem rima e poesia, tem o que um bom leitor de poesia procura... Valeu pela partilha! Obrigada!
Minha cara amiga ND, o que eu posso fazer é agradecer pelo seu lindo comentário, que me incentiva para continuar a escrever mais, procurando a evolução poética. Gratidão por tudo! Boa noite! Um abraço.
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