De ti, No momento, Ainda sei quase nada; Não sei se é libélula, beija-flor ou bem-ti-vi? E, no destino do meu plácido pensamento, Não sei se está enamorada, solteira ou casada? Se é verão ou primavera, Sol ou chuva, outono ou inverno, E se é senhora e dona do seu tempo? Se é somente uma quimera E uma poesia na página do meu caderno Que escrevo para o meu Passatempo? Por esta vida cheia de luz e incerteza Que espero o instante mais certo Para flertar com a esplêndida beleza Que rodeia o meu campo de deserto. Enquanto, não vejo os sutis sinais, Da idealizada e ambígua e bela musa Que, por entre os leves e odorosos vendavais, Faz a minha inspiração profícua e profusa.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 20 de abril de 2023 08:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários3
O poema pode ter incerteza
Mas traz o conjunto: beleza e perfeição !
Parabéns amigo poeta. Abraços.
Caro poeta Corassis, muito obrigado pelo seu pertinente comentário! Bom feriado! Um abraço.
Tens uma bela musa,
poeta
Vilmar
Donizetti
Pereira!
Bom dia,
um abraço!
Lia
Poetisa Lia, muito obrigada pela sua leitura e comentário! Bom domingo! Um abraço.
Poeta Vilamar , se superou, lindo poema , essa dualidade trouxe mais encanto ao poema ... "Não sei se é libélula, beija-flor ou bem-ti-vi?" destaco aqui este verso, que traduz a incerteza do conhecimento do outrem, top, continue escrevendo poeta, tens muita sabedoria. Abraços e um bom fim de semana!
Cara Poetisa e amiga ND, muito obrigado pela leitura, comentário e incentivo! Bom domingo! Um abraço.
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