Aviso de ausência de Maria Vanda Medeiros de Araujo
NO
NO
O trem separa o espaço
O lado de lá
Do lado de cá.
Forte, imponente.
E não me deixa te olhar.
Os segundos marcam
A velocidade do trem,
E do tempo também.
Um espaço emerge
Só te vejo entre um vagão e outro.
Breve...breve...breve...
O meu olhar se turva
Com a velocidade dos vagões
Agora vejo tudo cinza.
A imagem se mistura a fumaça
E de repente
Tudo passa...passa...
O trem, a fumaça.
A rua volta a ser visível
Só você não está mais lá
No espaço indivisível
Ninguém para eu olhar
Ninguém a me esperar....
- Autor: Maria Vanda Medeiros de Araujo ( Offline)
- Publicado: 19 de junho de 2020 13:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários6
De fato o poema mais lindo e bem elaborado já lido por mim... Parabéns pela obra, grato.
Bondade sua meu querido. Obrigada!
Vanda, maravilhosa essa poesia. Perfeita, nos mínimos detalhes.
Fico feliz com suas mensagens de estimulo. Obg
Belo poema poetisa
Parabéns
Abraços
Obrigada Corassis.
Primoroso poema! Parabéns minha amiga, mas entre uma estação e outra, algo ou alguém nos espera.
A vida é efêmera, meu caro. Por isso devemos vencer os trens, as fumaças... e vivermos. Tudo passa muito rápido.
Maria Vanda. Assino em baixo do que diz Wesley. E por isso procuro e procuro por você. Tentei mandar uma mensagem, vc não figura mais na lista de poetas... Onde está você, linda poeta que nos faz tanta falta? Desejo e espero encantar-me de novo com seus poemas. Grande abraço.
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