COR E SONS!
A beleza da vida
Quase invisível
O som da natureza
Quase inaudível
Barulhos incessantes
Sufocam a manhã
Noite e dia
Não ouvimos mais
Sons da natureza;
Um pássaro que canta
Na árvore do quintal
Já não há árvores
E nem quintais;
Há apartamentos
Sem varandas
Concreto e cimento
Já não tem lugar
Para samambaias
E outras plantas
As flores multicores
Já não estão presentes
Nos jardins das casas
Quase já não há jardins
O verde se extinguiu
O tempo se desfaz
Em pequenos momentos
Ora silenciosos
Ora barulhentos.
Os tempos cinzentos
Permeiam a cidade.
LEIDE FREITAS
( 28.11.2022 )
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de novembro de 2022 10:24
- Comentário do autor sobre o poema: A falta da arborização das ruas, casas, jardins ou varandas é um fato que aumenta a temperatura, afasta os passarinhos, borboletas e outros bichinhos, etc...
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 25
Comentários5
Verdades em poesia numa cidade grande e barulhenta, otima reflexão, poeta Leida Freitas, obrigada pela partilha! Bom dia!
Por nada! Eu que agradeço a leitura, apreciação e comentário.
Bom dia e até breve!
Pura realidade dos nossos dias atuais em belos versos!!!
Obrigada por tua leitura e comentário.
Bom dia e até breve!
Concordo plenamente contigo, na cidade a poluição sonora e o clima são diferentes do campo. E muitas vezes, indevidamente, invadem os espaços da natureza que deviam ser preservados, destruído com a fauna e `a flora. Um abraço, boa noite, e tenha uma ótima semana!
Excelente reflexão. É exatamente isso o que acontece nas grandes cidades, estão cada vez menos arborizadas e em contrapartida mais quentes, sem falar dos problemas de saneamento básico que levam as enchentes no período do inverno.
Bom dia e excelente semana!
O mundo mudou, ficou mais triste
do que era!
Parabéns, amiga querida.
Abraços.
Feliz com tua presença em minha página. Obrigada por tua leitura e comentário.
Bom dia e até breve!
Parabéns, poetisa. O tempo e lugar retratado em teu poema, além disto tudo, alojam muitos que vivem sobre a égide do desamor e criminalidade. Lindos tri ou quadriplex, muitos, habitados por por infelizes que se contorcem e se apavoram ao ouvir o som de uma sirene da ROTA. Como dizia a gaúcha Elis Regina: "Os dias eram assim" JESUS QUE ATALHE, TCHÊ. Baita abraço.
Obrigada por tua leitura, reflexão e comentário.
Boa tarde e excelente semana!
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