Uma rebeldia incontida...
Diziam a ele: você não pode viver livre, sua casa é gaiola...
Diziam a ele: você não tem capacidade de voar!..
Diziam a ele: você deve apenas cantar...
Dizia ele: eu determino minha liberdade, não aceito grades!
Dizia ele: tenho asas! E vou embora! Voo...
Dizia ele: faço meu canto mudo sem os céus...
Ele conseguiu escapar, mas lamentaram sua morte...
Ele ganhou os céus, mas não o viram voar, pois não tinham horizonte...
Seu canto chegava apenas na alma daqueles que revolucionaram o próprio mundo com a sensibilidade e a verdade que fizeram o cego ver, o surdo escutar, o paralítico levantar, o homem voar...
Enquanto isso, há quem lamente o silêncio da gaiola vazia...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de junho de 2020 17:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Daniel B. Souza Lindasformasdeamar
Comentários6
Olha, cara, teu texto é intrigante. Leva a vários caminhos, várias interpretaçõs.
Mas, está excelente, como sempre são teus escrtios.
1 ab
Nelson, muito obrigado pelo comentário.
Os vários caminhos sugerem muitas viagens...
Grande abraço, poeta!
Caminhos diferentes, mas sempre com objetivos definidos. Parabéns
Obrigado, meu amigo!
Poema refletivo
Caminhos que levam a muitos destinos !
Parabéns poeta
Muito obrigado, meu amigo poeta!
Fantástico, quem me dera ao menos uma vez, ouvir os cantos dos pássaros livres de felicidade! Parabéns, foi fascinante desfrutar de suas palavras!!!
Fico muito grato e feliz com seu comentário. Que bom que gostou!
Abraço, caro poeta!
Emocionante este seu poema relato...
Gostei imensamente deste também!
Obrigado, Lucita!
Há grandes vôos que ainda faremos. Tem uma elegância e uma cadência ímpar as suas poesias.
Grande Hébron!
Obrigado, meu amigo!
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