Quando seca o pranto…

Ema Machado


Aviso de ausência de Ema Machado
NO


Quando seca o pranto…

Ema Machado 

 

Retorno ao nosso lugar

Abro o olhar à suas sagas

Quem tem o direito de julgar

Carregador de penúria e tantas mágoas…

 

Eras o ser quase inocente

Enquanto todos o mal diziam

Mais e mais, sua história ficava deprimente

Ninguém merece, o crucificaram…

 

Não podias dar, o que nunca tivestes 

Tão pouco ser, o que deverias?

A história se repetia, e de vida, tinhas sede…

 

Partiu, gradativamente foi secando

Eras o galho arrancado do tronco

Sem folhas, sem vontade, sem pranto…

 

Não sabia o que dizer

Sentir-me inútil, tudo que pude fazer 

Doeu saber, não fui…o que quis ser…

 

 

  • Autor: Ema Machado (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de setembro de 2022 22:58
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 23
Comentários +

Comentários5

  • @(ND)

    Como sempre! Ema seus poemas transcendem, obrigada pela partilha , vamos continuas semeando poesia! Tenha um dia de luz!

    • Ema Machado

      Obrigada, querida Neiva! Semeemos! Abraços,

    • Ernane Bernardo

      Concordo com a Neiva, como é bom ler-te Ema Machado, gratidão, abraços poéticos.

      • Ema Machado

        Gratidão, querido Ernane! Abraços,

      • Vilmar Donizetti Pereira

        Parabéns pelo belo e sensível poema, que mesmo com um tom melancólico me encantou... Um abraço e tenha um bom dia!

        • Ema Machado

          Muito obrigada! Desculpe a demora em agradecer! Abraços,

        • Maria dorta

          Poema cheio de filosofia e arte de viver
          Tem encantadoras metáforas e um sabedoria de viver que dá inveja. Aplausos!

          • Ema Machado

            Obrigada, querida! Abraços,

          • Edla Marinho

            Sempre um aprendizado e um presente os seus poemas, querida Ema!
            Feliz noite, meu abraço!

            • Ema Machado

              Gratidão, querida! O presente é meu, por receber tão amáveis palavras de incentivo. Grande abraço,



            Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.