Traga-me de volta
Como um rio impossível
Pranto de uma revolta
Na contracorrente irascível
Da jornada pesada, leve-me a lágrima
Um escrito, um recado
Lágrima recaída,
Pranto no papel lançado
Em garrafa de um náufrago, a lástima
Um resquício de um trago
Lástima ressaída,
Canto destonado, desolado
Lance-se em bóia ao desaguado
Acolha-me em céu de paraquedas
Ressuscite-me ao futuro que medra
Na angústia que o passado encerra
Como um rio impossível
Pranto de uma revolta
Na contracorrente irascível
Traga-me de volta
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de setembro de 2022 16:43
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
Comentários5
Esse rio impossível que levará as lágrimas e trará a vitória para a mente e o coração... Parabéns pelo poema. Uma abraço e tenha uma boa noite!
Muitíssimo obrigado, meu amigo!
Abraço
Olá poeta Menino , belos versos, gostei de ler-te! Abraços e boa noite!
Neiva, sua visita sempre me faz arranca um sorriso.
Abraço
O poema é extraordinário e tocante. Tem um tom de mágoa e desalento,mas está impecável no tocante a composição e seu contumaz talento de mexer com nossa emoção. Chapéu.
Tocante é seu carinho!
Obrigado, Maria Dorta
Abraço forte
Prezado Hebron, excelente poema em que um gritante apelo é expresso com maestria poetica. Merece a tão afligida "volta".
Um forte abraço
Caro Maximiliano, que alegria tê-lo aqui!
Grande abraço
Linda composição
Parabéns Hebron , abraços.
Obrigado, dileto amigo Corassis!
Abraços
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