Teu sorriso entres dores,
Um alívio, uma brisa,
Todos esses anos vividos,
não me deram sabedoria,
diante da sua breve vida,
No calabouço me recolho,
Vou reaprender no silêncio,
A raiva, ódio, os ressentimentos
Pífios mestres
Que por vezes consultei,
Caminhos imperdoáveis
que com certeza trilhei,
por orgulho, insegurança,
esta cartilha adotei,
Peço perdão, fui negligente,
estava cego e via,
Foi um erro
Peço perdão, rejeito tudo que fiz,
Estava tomado pela maldade
Faltou-me inteligência,
Confundi tudo,
Ética, moral, caráter, dignidade
Li os livros errados,
fui um aprendiz desastrado,
De tudo me arrependo, fui horrendo, malvado e feio
Deveria ter sido mais paciencioso
e deixado os dragões me consumirem,
Fui fútil, fui coiote,
Antes fosse o cordeiro.
- Autor: Shmuel (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de agosto de 2022 04:13
- Comentário do autor sobre o poema: Um balanço retardatários sobre a vida. O curioso que achei este poema no meus ZAP (arquivo), fiquei em dúvidas, se era da minha autoria. Mas pela cadência e estilo deve ser mesmo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 60
- Usuários favoritos deste poema: Ema Machado, LEIDE FREITAS, luamar
Comentários7
Bravo Shimuel!
Você é como uma ostra , produzindo belas pérolas poéticas !
Abraços amigos .
Você é demais! Um cavalheiro!
Boa tarde!
Há uma grande energia nessa sua poesia descarregada em turbilhão de reflexões intimistas. Parabéns! Abs.
Sim, concordo querido Altofe! As precisamos fazer estas analises.
Boa tarde!
Uma bela reflexão esotérica, que todo mundo uma hora devia fazer. Um abraço e tenha um bom dia!
Perfeito comentário! Nossas culpas, nossas máximas culpas!
Abraços!
Sem palavras.
Obrigado pelo carinho com as minhas poesias.
Boa tarde!
eu é quem agradeço, você inspira.
Uma análise dos próprios pecados, vou aproveitar a deixa e analisar os meus. Excelente poema!
Boa noite, caro poeta Shmuel!
Precisamos fazer estas meias culpas.
Abraços,
por vezes, coiote.
por vezes, cordeiro.
Todos já foram ou são aprendizes, e por muitas vezes, desastrados!
Gratidão!
Sim, é verdade, mas os coiotes não passaram impunes.
Abraços
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