Para Tia Carmelita
Saudade...
farta senhora dos anos tintos
que desbotaram no tempo
do meu presente ausente.
Saudade agora...
de uma história sem fim
que partiu em páginas
amareladas de vida.
Saudade...
mas que saudade tola
do meu eu presente perdido
flutuando no mundo da lua
e na poeira dos sonhos.
Saudade sempre...
bolo de leite, fotografia amarela,
casa da familia, sorriso de
criança...
colcha de retalhos, aromas
perdidos...
sonhos e solidão...
- Autor: ROBERTO TEIXEIRA (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de junho de 2020 23:01
- Comentário do autor sobre o poema: Eu o escrevi, nesses dias em que a saudade bate daqueles que amamos e que não estão mais entre nós. Para uma tia quase mãe muito querida, colorida,quase espalhafatosa, que gostava de cozinhar, de mesa mesa e casa cheias, que nas noite de lua sentava-sea porta da velha casa na rua do meio e punha-se a costurar retalhos , para distrair-se, passar o tempo e conversar .
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 26
Comentários5
Roberto, muito bom seu texto, parabéns! A colcha da minha saudade é de crochê mas os aromas, fotos e bolos devem ser parecidos.
Linda, linda esta homengaem, poeta.
Parabens
1 ab
Ah! O tempo não volta, que bom a saudade para nos fazer recordar.
Parabéns!
Bom dia Ceclia,
devem ser parecidos sim, na vida quem nao em lembranças de uma colcha, aconchego e cuidado ...
obrigado pela atenção.
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