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O amor arrefece, de fome padece
Se é o jardineiro; quem, plantará
flores ao longo da estrada?
Já é tão difícil, colhê-las e ofertá-las…
O amor é quem cuida das belezas da vida
Há muito por fazer, ainda...
Se eu partir
É porque preferi colher flores
Antes, que, por espinhos fossem sufocadas
Prefiro ir, levando aromas dos canteiros, onde foram cultivadas
Que eu parta, que seja como ave em revoada
Deixo o ninho, mas não a jornada
O levarei comigo, para conforto nas frias madrugadas…
Deixe- me ir, retenha apenas o sentido poema
Melhor partir, enquanto há sol
Enquanto sentimos, valeu cada cena…
Sou amor, não tenho como carregar dor.
Há apenas espaço para sua lembrança
Levo-a na bagagem
É mais leve e desejada…
Abrirei as asas
O futuro é canteiro de possibilidades…
Anseio amor, mais nada…
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2022 22:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários3
Lindo poema, urgente esperança!!
Aplausos de pé, Ema Machado!!
O futuro é canteiro de possibilidades…
Anseio amor, mais nada…
Concordo plenamente! Belo poema!
Boa noite, poeta Ema Machado!
Nesses canteiros andaremos sempre tendo amor, sendo amor, poetisa!
Como sempre, Ema!
Abraços amiga..Siga feliz.
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