Onde ficou a menina de outrora
Que de de tão feliz brincava e sorria,
De crescer não via a hora
Sem saber que o sorriso morreria?
Onde ficaram seus sonhos,
Suas ilusões e fantasias?
Restaram olhos tristonhos
Em versos de poesias...
Se tivesse o poder e sabedoria
Do relógio os ponteiros mexer
Ao passado, então, voltaria
Não queria nunca crescer
Edla Marinho
24/08/2017
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de maio de 2022 22:06
- Comentário do autor sobre o poema: Crescer é preciso... Recordar também...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
Comentários7
O pior é que não se retrocede ao passado,nem sequer recolhemos ,depois que crescemos,a melhor parte dele!! Simples assim. E agora? Tocar a vida em frente,gozando do que a vida proporcionar. Belo poema. Aplausos!
Pois é é uma grande verdade, não se doma o tempo. Resta apenas lembrar e tirar lições para gerir melhor o presente, aproveitando os poucos espaços, como diz você, Dorta, pra exercitar poesia.
Meu abraço!
Querida Edla, seu terno poema sobre a infância me trouxe à memória "Meus Oito Anos" de Casimiro de Abreu...
Com o passar do tempo "Restaram olhos tristonhos
Em versos de poesias" assim você se expressou.
Um excelente e cândido poema sobre a realidade dos primeiros anos.
Um beijo.
P.S. Linda na foto do seu perfil.
Obrigada, Maximiliano, fico honrada com sua presença em meu cantinho poético, é uma alegria e incentivo, admiro muito seu labor poético.
Ah... Aquela foto já estava há bastante tempo, resolvi por uma bem atual (tenho costume de sempre atualizar) que bom que gostou. Muito obrigada.
Feliz domingo, meu abraço!
A menina ficou encantada na poetiza e vez por outra , ela sorri os versos e sopra na sua alma Edla Marinho !
Bom dia, poeta.
É... Ela vive mesmo em mim, de vez em quando ela ressurge renovada feito águia e mostra sua nova roupagem.
Grata por seu carinho lendo e comentando, uma grande alegria e incentivo neste meu aprendizado constante.
Feliz domingo, meu abraço!
Tem nada não , estão inventando uma máquina do tempo , para poder mos rever todos estes momentos !
Brincadeira à parte , recordar é sempre a melhor medicação para consolar a saudade, parabéns amiga
Lindo , abraços .
São belos tempos que gerou um belo soneto, tempo não volta, mas na memória fica , por isso o desejo de voltar, transcende na saudade. Tenha um domingo abençoado, Edla Marinho... Abraços!
Boa noite, querida Neiva. Andei meio afastada por uns dias, agora atualizando a leitura dos comentários.
Fico honrada com seu carinho ao me comentar neste singelo poema.
Do fundo do meu coração, minha gratidão, meu abraço!
Alguns momentos de nossa infância ficam ecoando na alma...trazemos em nós essa saudade...mas a menina sempre permaneça em nós. Lindo poema!
Bom dia e até breve, poeta Edla Marinho!
Verdade, Leide. A infância se vai levando pro passado muitas coisas, só não pode lá aprisionar a criança que deve permanecer viva em nós, não é?
Grata por sua interação, querida.
Boa semana, meu abraço!
A inocência e ao frescor juvenil, `as vezes, precisamos retroceder em pensamento para voltar as essas belas reminiscências. Um abraço e tenha um ótimo final de domingo!
Desculpe o atraso em ler seu importante comentário, caro poeta Vilmar.
Fico feliz em que prestigie meus versinhos lendo e comentando.
Feliz semana, meu abraço!
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