Sinto
Do meu corpo
O único calor que me resta
Ouço
No meu peito
Batidas em ritmo fúnebre
Vejo
Da fresta do meu olhar
Vultos dos passos do desprezo
Degusto
Do meu vazio
A fome concorrendo com o frio
Vejo
Do meu olhar turvo
As sombras desvaindo meus desejos
Ouço
No gelado chão de rua
Gemidos do meu próprio devaneio
Sinto
Na minha dormência
Os últimos suspiros de desalento
Sinto
Da minha desdita
O socorro que me recolhe em morte
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Autor:
Hébron (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 3 de junho de 2020 10:53
- Comentário do autor sobre o poema: Vi a notícia da morte de uma moradora de rua, provavelmente em razão do frio... O coração dói da nossa humanidade ainda permitir isso.
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 23
Offline)
Comentários8
Triste, forte e provocativo.
Obrigado, meu amigo!
Fui envolvido em uma sensação de tristeza, como se a morte fosse um pouquinho minha também...
Muitas sentimentalidades
Parabéns
Obrigado, poeta amigo!
É muito triste essa infeliz realidade ainda do nosso país, enquanto uns estão tão bem confortáveis outros a mercê da sorte. Se isso não doer em nós, estamos tão mortos quanto eles. Parabéns por seus versos
Obrigado, meu amigo!
Poesia bem elaborada, parabéns!
Obrigado, amigo poeta!
Valeu, Brother: Um grande abraço.
Perfeito! Em cada palavra esmera concordância uma sensação de tristeza, essa dor atormenta aqueles menos favorecidos, Belo poema poeta Hébron Reis. Lindo dia cheio de inspirações, Abraços.
Ernane, fico lisonjeado e muito grato pelo seu comentário!
Gratidão!
Abraço
Muitos sentimentos e a sensação onde a vida parece não ter valor algum!
Parabéns pelo exposto e inspiração.
Abraço amigo Hébron.
Muito obrigado, meu amigo Corassis!
Abraço
Pois é, amigo Hébron, o coração da gente dói só ver tais acontecimentos que, infelizmente, continuam acontecendo.
É muito triste essa desigualdade de vida... e de morte.
Um apelo à consciência.
Tenha uma noite tranquila e um domingo na paz de Jesus!
Muito obrigado, Edla!
Esse poema foi uma composição de dor...
Abraço
Poesia da alma, o desabafo em versos. Amo! Aplausos!
Muito obrigado, Ema!
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