Aviso de ausência de LEIDE FREITAS
COISAS DE SERTÃO…
É preciso sonhar com coisas boas
Como o orvalho da manhã no capim
A chuva que molha o milharal
As vacas que mugem no curral
O leite de vaca bem quentinho...
É preciso sonhar com coisas boas
Caminhar sem pressa e sem destino
Brincar sem pressa como um menino
Jogar bola com amigos no quintal...
Tomar banho de chuva de manhã
Correr enlameando os dedos e pés
Deixar a havaiana quase escondida
Em algum lugar da casa da infância
E sentir nos pés a energia esquecida
Das águas frescas do velho riacho
Que corre célere entre os dedos
Deixando hiper feliz a meninada.
LEIDE FREITAS
( 19.05.2022 )
-
Autor:
LEIDE FREITAS (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 20 de Maio de 2022 10:46
- Comentário do autor sobre o poema: Saí do sertão, mas o sertão não saiu de mim...
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 42
Offline)
Comentários9
Ah que bonito!
Moro no sertão e está tempo de chuva^-^
Então, poeta, aproveita e seja feliz, porque se eu pudesse ainda moraria no campo.
Boa noite e até breve!
Também moro no seio do sertão, em uma fazenda. E muito das crianças e da juventude não vive essa realidade gostosa e aprazível do campo. Belíssimo poema que você retratou muito bem o espaço bucólico. E me senti inserido dentro da sua insofismável inspiração, pois no seio do sertão pude viver e desfrutar de tudo isso, como lindamente descreveu... Um abraço poetisa Leide Freitas e tenha uma boa tarde!
Fico feliz que através do meu poema tenhas relembrado a tua infância... adoro sertão e se realmente pudesse moraria no campo.
Boa noite, caro poeta Vilmar Pereira!
Sou do Sertão nordestino, e diante da clareza de teus versos , fiz uma viagem pelo meu sertão... Obrigada poeta Leide Freitas, pela partilha! Abraços poéticos!
Fico feliz que tenha relembrado a tua infância através do meus versos...sinto falta de andar de pés descalços nas estradas de terra molhada de chuva, de tomar banhos em riachos, tomar banho de chuva, essas coisas simples...e até de caminhar no arrozal molhando as pernas com o orvalho da manhã...mas isso foi na minha infância...
Boa noite e excelente fim de semana, poeta ND!
Nossa, lembrei dos tempo dos olarias o que não faltava erra lama, barro, milhos, galinhas...*galos noites e quintais".
Adorei querida poeta, Leide Freitas!
Infância simples, mas feliz, eu creio... não precisávamos de muito para ser feliz e só quando estamos na cidade batalhando pela vida, nos lembramos dos prazeres simples da infância.
Boa noite e feliz fim de semana, poeta Shumel!
Lendo seu poema , me senti em casa de novo , menino ,no interior fazendo todas as artes que menino feliz fazia no.meu tempo de criança!
Obrigado por compartilhar , Leide!!
Fico feliz que meus versos tenham te levado a memórias felizes. Obrigada por tua leitura e apreciação.
Boa noite e feliz fim de semana!
Bom dia, Leide! Que coisa bela é essa fase, a infância. Tudo é alegria. Essa lembrança aquece o coração da gente. Parabéns! Um feliz dia, muita inspiração!
Sim, as lembranças da minha infância ainda são doces... obrigada por leitura e apreciação.
Boa tarde, Anny e feliz fim de semana!
Ah, o sertão... também mora lá o meu coração! Grandes lembranças! Lindo, Leide! Um bom dia!
Obrigada Dan Gustavo, por tua leitura e apreciação.
Boa tarde e feliz fim de semana!
O povo do sertão,do meu sertão nordestino, é um povo sofrido. Poderiam ter uma vida melhor,com fartura de tudo se o dinheiro publico fosse lá aplicado para fazer,como se fez em Israel que colocou água no deserto deles e virou campo fértil onde em se plantando tudo dá. Mas, teu poema é linda e as crianças sabem ser felizes lá,com toda penúria que há. Chapéu!
Concordo plenamente! Aqui no Ceará o Canal do trabalhador levou águas para vários municípios e a questão das plantações melhoraram...mas não sei dizer estatísticamente o quanto melhorou...nos últimos ano tem chovido um pouco mais....este ano choveu bastante em relação aos anos anteriores...Ah, mas as crianças sabem aproveitar o seu tempo e fazem bem... é um tempo que passa rápido...
Boa tarde e feliz fim de semana, poeta Maria Dorta!
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