Carlos Lucena

FUMO(CIGARROS)

Olho a espiral

Da fumaça dos meus tragos

E a brasa acesa do cigarro

Transmuta o carbono em minhas veias

A fumaça vai desenhando sonhos

Mesmo que mutile minhas células.

Meus dedos longos

Prendem a haste branca

Que logo em cinzas

Absorta se esvai,

Vou penentrando

Na penumbra de um refúgio

E de mãos dadas com a espiral

Navego na fumaça do pensamento

Navego na terra 

Voo sobre o mar

E vou até onde a espiral me leva...

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Junho de 2020 07:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 228

Comentários4

  • Nelson de Medeiros

    Po, cara. Sensasional o teu poema, mas esta fumaça pode te levar pra longe...

    hehehe

    1 ab

  • Carlos Lucena

    Ô! Obrigado! Achava que ninguém ia gostar, postei meio sem jeito! Obrigado mesmo! Valeu, poeta!

  • SANTO VANDINHO

    Reflexivo e um lindo desabafo ! "Dizem que o Coronavírus não mata o Fumante, só o Cigarro" rsrsrsrsr Paz e Bem poeta ! Abraçossss

    • Carlos Lucena

      Pois amigo poeta. O cigarro é um mal, porém a minha inspiração vem sempre acompanhada de um cigarro. Rsrs. Paz e bem!

    • Cecilia

      Carlos, gostei muito do seu devaneio, junto com as espirais de fumaça. Nunca fumei, mas sempre achei a fumaça companheira de sonhos.

      • Carlos Lucena

        Que bom que você nunca fumou! Isso é ótimo! Eu sempre que fumo escrevo algo.



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