Olho a espiral
Da fumaça dos meus tragos
E a brasa acesa do cigarro
Transmuta o carbono em minhas veias
A fumaça vai desenhando sonhos
Mesmo que mutile minhas células.
Meus dedos longos
Prendem a haste branca
Que logo em cinzas
Absorta se esvai,
Vou penentrando
Na penumbra de um refúgio
E de mãos dadas com a espiral
Navego na fumaça do pensamento
Navego na terra
Voo sobre o mar
E vou até onde a espiral me leva...
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de junho de 2020 07:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 230
Comentários4
Po, cara. Sensasional o teu poema, mas esta fumaça pode te levar pra longe...
hehehe
1 ab
É vdd. E como pode.
Ô! Obrigado! Achava que ninguém ia gostar, postei meio sem jeito! Obrigado mesmo! Valeu, poeta!
Reflexivo e um lindo desabafo ! "Dizem que o Coronavírus não mata o Fumante, só o Cigarro" rsrsrsrsr Paz e Bem poeta ! Abraçossss
Pois amigo poeta. O cigarro é um mal, porém a minha inspiração vem sempre acompanhada de um cigarro. Rsrs. Paz e bem!
Carlos, gostei muito do seu devaneio, junto com as espirais de fumaça. Nunca fumei, mas sempre achei a fumaça companheira de sonhos.
Que bom que você nunca fumou! Isso é ótimo! Eu sempre que fumo escrevo algo.
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