Aviso de ausência de Ema Machado
NO
NO
Enveneno-me, na percepção nefasta
de que o humano, de si se afasta
E tudo o que deveria permanecer, perde-se
tornando-se fumaça
Sobra “status”, afeto não calha
Enveneno-me no medo, desassossego
a impregnar o ar que respiro
Há sempre uma arma, a espera de quem
lhe aperte o gatilho
Anseio paz, um velho e caro artigo…
Enveneno-me sob olhares insólitos
Gritam por socorro e não posso acudir
Sou apenas, outro olho
mais um, amontoado no fosso
Dessa caverna, da qual não podemos sair
Enveneno-me… na insatisfação da utilidade
Fraqueja sob probabilidades, de
Ver tudo ruir…
Clamo, por antídotos contra tanto veneno
Doses de amor e otimismo
Creio!
O amor, há de vir
Dependemos dele, para existir…
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de abril de 2022 21:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários3
Otimismo sempre, poetisa. É fundamental crer que tudo há de mudar. Lutemos por isso. Boa noite querida amiga.
Sim, ainda há esperança! Abraço,
Reservemo-nos no belo que no contexto evolutivo há!
Bebamos o vinho da casta do amor, e assim imunizados estaremos, amiga Ema.
Sim, amigo! É o bem maior que temos. Gratidão
Maravilhoso poema, aliás seus poemas me encantam. É sempre um prazer ler-te.
Boa tarde e excelente fim de semana, cara poeta Ema Machado.
Obrigada, querida! Abraços,
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.