Me empresta oh Camões,
Um soneto de amor de toda tua santa eloquência
Para alargar meu sorriso
Que o desassossego é uma delinquência
Rasgou o ao meio .
A vida é um experimento !
A água que em minha garganta
Engasga, dada,
Pelo censurador que tem mais de uma série de pecados .
Queria fazer do terraço da montanha
Minha nobre calmaria
Me empresta a chave destas algemas
Oh soldado universal da paz!
Tudo certo? , nem tudo santo!
É com este sossego que me espanto.
Quero servir no exército deste soldado.
Tudo é leve e se transforma
Eu sou passageiro destas sentimentalidades
O pesado , deixo para os credenciados
De toda história sem memória .
Prefiro os dinossauros e seu legado
Prefiro o que não vivi, pois há de vir !
Pelas mãos emprestadas da felicidade
Prefiro a claridade , bendita as dores de parto, mesmo das mães de carrascos,
Prefiro o mundo ainda opaco
Prefiro o que não vivi, pois há de vir .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de março de 2022 14:02
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 55
Comentários6
..."Prefiro a claridade , bendita as dores de parto, mesmo das mães de carrascos"...
Verso forte, assim como o belo poema como um todo.
Abraços ao grande amigo e poeta, Corassis!
"...
Prefiro o que não vivi, pois há de vir."
Poema forte com versos marcantes.
Abraço, amigo Corassis
Prefiro o que não vivi, pois há de vir .
Verso que fez a diferença. Adorei ler-te.
Boa noite, caro poeta Corassis.
Poema marcante,com um tom de premonição pois "preferes o não vivido" e acreditas no que ainda há de vir. A esperança é a última que morre...
Parabéns! Aplauso de pé!
Bom dia mestre,
Que eloquente poema!!!
Um ressonante 10 para a obra
1 ab
exelente...agradabilíssimo ! amigo poeta.
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