PARADIGMA DE AMOR

Nelson de Medeiros

PARADIGMA DE AMOR

Um sabiá laranjeira,
Toda manhã me acordava,
C!o poema que cantava,
Escondido na videira!
 
Som de flauta  ele entoava!
E da minha  cabeceira,
Quase de certa maneira,
No infinito me lançava!
 
Eu  quis  ouvi-lo de perto...
Não deixou, pois muito  esperto,
Jamais  cantou  a meu lado!
 
Também minha  sabiá...
Versejava amor de lá,
Mas, sem nunca ter-me amado!
 
 
 
 

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de maio de 2020 23:17
  • Comentário do autor sobre o poema: Destino?
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 21
Comentários +

Comentários1

  • Cecilia

    Nelson, gostei desse poema surpreendente: toada ligeira, título solene e final inesperado! Parabéns.

    • Nelson de Medeiros

      Obrigado poeta. Sempre bom ouvir incentivos.
      1 ab



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