Dormente emoção
Indolor sentimento
Desse cárcere
Que me comprime
Dessa densidade
Que me oprime
Nessa minha ilusão
Em sólida frieldade
Meu silêncio é calo
É o nó na garganta
De um desdizer falho
Da desexpressão
Minha indefinível tez
Esse semblante turvo
Encobre meu grito mudo
Nega-me a maciez
Retira-me a luz
Resta-me opacidade
Há quem me lança
Em violência
Há quem tropeça
Em sua andança
Viro obstáculo
E sou aspereza
Outros poucos
Com mais destreza
Faz-me espetáculo
Peça de arte
Meu silêncio é calo
É o nó na garganta
De um desdizer falho
Da desexpressão
O desprezo medra
Sou carente de ecos
Olvido se tive afetos
Cansa-me ser pedra
Dormindo ao chão
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de março de 2022 14:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários5
Magnífico, Hébron! Amo sua escrita!
Ema! Muito obrigado e sabe que minha admiração por vc transborda!
Abraço
Concordo com Ema, amigo Hebron!
Sou fã de carteirinha, por seus ricos poemas!
Obrigado por compartilhar!
Geralda, minha amiga poetisa, muito obrigado pela consideração e presença que muito me alegra!
Abraço
Há quem me lança
Em violência
Há quem tropeça
Em sua andança
Viro obstáculo
E sou aspereza
Outros poucos
Com mais destreza
Faz-me espetáculo
Peça de arte
Perfeito....
Boa noite, poeta Hebrom.
Muito obrigado, Leide! É gratificante demais para mim a sua participação e leitura.
Abraço
Também faço parte do fã clube!
Parabéns , abraço amigo .
Bom ler te.
Grande Corassis! Então é admiração mútua!
Abraço
forte!!! ótima exptessão!
Muito obrigado, Izabel!
Esteja sempre por aqui! 🙂
Abraço
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