Talvez eu esteja muito acelerada
Apesar de me sentir esmorecida
A mente ágil também cansa!
Talvez a fadiga seja na alma
Naquilo que não se vê
Naquilo que me consome por não caber em mim
Talvez seja mais difícil no passado que adiante vem
Na verdade, não importa
Há que perseguir, há que persistir
Talvez a busca esteja terminando
Pois ao me encontrar, posso enfim me perder
Descansar em novos planos
Talvez o medo não seja do desconhecido
Seja do imutável, do intocável
Daquilo que não posso esconder, mas que não devo expor
Talvez o caminho do meio não seja o meu
Minha índole seja da encruzilhada
Do poder da escolha, do risco de errar
E talvez o cansaço seja mais irmão do que inimigo
Mais amigo do que traiçoeiro
Mais de mim do que imagino ser
- Autor: Crica Marques ( Offline)
- Publicado: 27 de maio de 2020 18:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Jakeline Isabel
Comentários4
Muito bom, me fez pensar em tanta coisa que chegou a me pesar nos ombros...
Parabéns pelo belo poema!
Obrigada, Jake, fico feliz que tenha gostado. Abç
Tens sempre uma mensagem a nos trasmitir através de seus versos.
1 ab
Obrigada pela visita e leitura. Abç
Há algo de grandioso em nós. E quando se percebe, preenche-nos de tal forma que chega a transbordar.
E bem provável que o veiculo a que fazemos uso, seja incapaz de decodificar essa imensa onda de informação, causando-nos uma grande fadiga mental.
Deixe-se fluir naturalmente, assim como a água.
"Esvazie o Copo" e deixo-o preencher com algo novo, simples e natural.
Adorei seu comentário. Precisamos fluir ainda que pareça difícil e sem aparente propósito. Sigamos! Abç
Poema permeado de questionamentos
de uma mente aguçada
Parabéns jovem poetisa.
Abraço.
Obrigada! Abç
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