Meu amigo se foi há vinte anos.
Soube hoje.
Então, foi hoje que ele partiu.
Despeço-me em silêncio,
procurando os nobres traços,
embaçados, num papel antigo.
Escuro, o retrato mal sugere
a luz mágica do olhar,
que se apagou há vinte anos.
Conheço as dores do nunca mais.
Esta agora, de onde vem?
Da velha cicatriz, ou de ferida viva?
- Autor: Cecília Cosentino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de maio de 2020 06:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários6
"Ah essas dores do "nunca mais"... dói tanto a velha cicatriz que faz parecer ferida viva."
Seus poemas sempre me emocionando! Parabéns por escrever de forma tão bonita.
"Conheço as dores do nunca mais.
Esta agora, de onde vem?
Da velha cicatriz, ou de ferida viva?"
Me fez lembrar meu falecido pai.]
Abraços
"Conheço as dores do nunca mais.
Esta agora, de onde vem?
Da velha cicatriz, ou de ferida viva?"
Me fez lembrar meu falecido pai.]
Abraços
Obrigada, Jakeline!
Obrigada, Corassis!
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