Aviso de ausência de Ema Machado
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Eis que desperto, não era tarde, percebo enfim...
A vida, passava por mim
Não era minha
Cheguei com pouca bagagem, a alma repleta de vontades
Mas a casa, não me cabia
Era pouco aconchegante
Para que nela coubesse, desfiz-me de vestes, usei o que ela continha…
Tentei abrir portas e janelas
Às vezes, sentia
Vivia, mas, a vida passava
Não era minha…
Lentamente, para caber naquela casa, encolhia
Guardei na mala, tudo que eu tinha
Sonhos, vontades e alegrias
Meu mundo, traçava nas paredes
Fiz nelas teias, redes que a mim
Prendiam
A vida passava, no casulo, eu já não via…
E metamorfose foi feita, completa
Senti algo novo, rompi o casulo
Ganhei belas asas, não anseio casa.
Voo com a vida, agora é minha…
Ema Machado
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de fevereiro de 2022 20:47
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: LEIDE FREITAS, Anny
Comentários3
Retratou bem em seu poema
Tantas vidas, sofucadas ...
Se todos os casulos conseguissem ser rompidos... Por todos os lugares haveria borboletas, seria perfeito !
Grande Abraço Amiga Ema
Obrigada por sua presença, querida amiga. Grande abraço,
Retratou com maestria uma postura que as vezes a mulher tem e nem percebe até o dia que realmente acorda para o fato.
Excelente poema.
Boa noite, querida Ema !
Os tempos mudam, a metamorfose anda ocorrendo. Gratidão, querida amiga. Grande abraço,
Que poema lindo, uma libertação da alma destilada com maestria. Parabéns! Um feliz fim de semana, muita inspiração!
Gratidão, querida! Grande abraço,
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